'La Educación no es gasto. Es inversión. No a los recortes'

 (Foto publicada pelo jornal El País.Movilización contra los recortes educativos.Álvaro Garcia. em 15-09-2011)

Os trabalhadores de educação da Espanha estão nas ruas protestando contra a privatização da educação e da saúde, particularmente contra as demissões de professores e o aumento das cargas horárias. As palavras de ordem que estão usando, precisam ser ouvidas pelos “privateiros” da educação pública: educação não é gasto; é investimento.

A hora para o Brasil é de tirar boas lições do avanço do neoliberalismo sobre a educação pública. As manifestações de trabalhadores de educação e estudantes na Espanha, Chile, Itália e Inglaterra são contra os impactos negativos e segregacionistas da privatização da educação pública: mensalidades caras impedindo que os mais pobres acessem as melhores escolas/universidades, queda da qualidade da educação, sobrecarga de trabalho docente e burnout etc.

Aqui na cidade do Rio de Janeiro o Movimento em Defesa da Educação se posicionou contra o Sistema de Avaliação do Estado do Rio de Janeiro (SAERJ) conclamando os estudantes a boicotarem esta avaliação externa que não leva em conta as condições objetivas existentes nas suas escolas e nas relações pedagógicas com os seus professores. Já é o inicio de uma boa caminhada. Mas é preciso mais. A sociedade brasileira precisa ser conclamada imediatamente a reagir contra a privatização do ensino público, as diretrizes curriculares editadas pelo MEC porquanto subordinam a educação às demandas do mercado, o avanço do capital internacional sobre o ensino básico e superior fornecendo material didático e adquirindo o controle acionário de muitas faculdades e universidades privadas etc.