O Processo de Bolonha, como um autêntico fetiche, encantou a diversos países da Europa e muitos apressaram-se para cumprir as metas que estabelecia para a década. Agora o feitiço começa a ser quebrado, sobretudo nos Países que formam o grupo dos PIGS: Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Agora é a vez dos trabalhadores em educação da Espanha ir às ruas defender a educação pública das ameaças de cortes de verbas e dos riscos de não garantir igualdade de oportunidades para todos. Nos dias 14,15 e 20 de setembro e em 22 de outubro os sindicatos vão às ruas protestar contra os maiores cortes na educação pública espanhola em seu período pós-franquista.
O profesorado de Madrid, Galícia, Castilla-La Mancha e Navarra está em pé de guerra contra os cortes em educação e o aumento das horas letivas. Os país, por sua vez, acreditam que a educação espanhola perderá mais ainda em qualidade, educação esta que já suporta uma taxa de fracasso escolar que supera os 30% e situa o país na 30ª posição do PISA, quase se situando junto à educação oferecida pela Turquia.
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