Esta constatação está no Relatório de Olho nas Metas, encomendado pelo movimento Todos pela Educação e publicado em O Globo online, do dia 11 de dezembro. 90,4% das nossas crianças e jovens com idade de 4 a 17 anos estão matriculadas e frequentando as escolas; a meta fixada para 2022 é de 98%.
A notícia é alvissareira, porém há perguntas que ainda precisam ser respondidas. As escolas estão preparadas para receber e manter este contingente de alunos, isto é, têm professores, carteiras, água, pátios adequados, merenda, material didático...? A sustenbilidade indispensável, a ser realizada pelas autoridades educacionais, será que também é parte do movimento Todos pela Educação?
Uma coisa é entupir as escolas de alunos, transformando-as em autênticos depósitos de crianças e jovens; outra bem diferente é garantir o acesso e a permanência deles oferecendo-lhes condições propícias. Penso que isto deve ocorrer antes dos ataques ao professorado, afinal há muito as nossas escolas estão sucateadas, improvisadas, e vai por aí a fora.
Se este Movimento Todos pela Educação é sério e não integra o rol dos movimentos de autopromoção pessoal e de grupos, a meta a ser realizada imediatamente deveria ser a de reestruturação das escolas. E isto significa criar condições de trabalho para os professores, por fim nas escolas cobertas com amianto e sapé, aparelhar pedagogicamente as escolas, melhorar os salários e criar planos de carreira dignos, etc. etc. etc.
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