Tem político que passa quatro anos de boca calada e quando vem a público em época eleitoral é um desastre. Esse é caso da candidata Marina Silva. Ela está defendendo o aumento do salário do professor vinculado a produtividade. Isso mesmo produtividade, como se fosse um trabalhador de fábrica obrigado a realizar produtos. Ela também quer que o MEC se volte para a educação básica, especialmente para a primeira infância, com aumento das matrículas em creches, desconhecendo que os problemas mais imediatos estão no ensino médio.
Sinceramente não sei se devo rir ou chorar. Uma candidata a presidente da República com esta proposta não é para ser levada a sério. A partir de quais critérios se poderá avaliar a produtividade do professor? Notas altas, aprovação? Alguém precisa lhe dizer que se os critérios se referirem a notas ou aprovações, vamos ter derrames de boletins com 10 ou aprovações indevidas. Qual professor se deixará avaliar por baixo?
Quanto a aumentar as matrículas nas creches nada contra. Mas também precisam lhe dizer que a geração nem-nem, quase 25 milhões de jovens entre 14 e 17 está fora das escolas, colocando as suas vidas em suspensão. Imediatamente precisamos resolver esse problema de grande monta.
Por fim, digam à candidata que quando voltar ao seu silêncio contumaz que pelo menos estude e busque soluções viáveis para os problemas nacionais. Que não pode sair de seu silêncio "in natura" e falar besteiras aos quatro cantos do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário