O governo Bolsonaro se anuncia como tragédia educacional. E por várias razões.
1. O ministro da educação nacional é estrangeiro, comprometido com a bancada evangélica e oriundo de instituições de ensino superior mal avaliadas pela Capes.
2. O segundo escalão do MEC, nomeado pelo Ministro da Educação, além de nada entender de educação, em grande parte é seguidor do pseudo-filósofo Olavo de Carvalho, aquele que nega o heliocentrismo e outras teorias e leis já consolidadas mundialmente.
3. O Presidente da República, que todos chamamos de Bozo - por razões óbvias, maltrata os professores e os considera como subversivos por darem continuidade ao que chama de "marxismo cultural" e "ideologia de gênero". Na prática manteve o congelamento de investimentos em educação do governo anterior e permite ao super-ministro da economia, o sr. Paulo Guedes, meter as mãos nos recursos da educação para ajustar as contas nacionais.
4. Os governadores eleitos, entre eles o do estado do Rio de Janeiro, pretende que somente existam dois de escolas de ensino médio: militarizadas e técnicas; as primeiras conduzidas por militares da Polícia Militar e Bombeiros.
5. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro acaba de baixar decreto para diminuir os tempos de matemática e português para alocar uma nova-velha disciplina: sustentabilidade cidadã, que reedita com novo nome a antipática educação moral e cívica que existia no currículo imposto pela ditadura, a partir de sua reforma curricular - Lei 5692/71.
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