Conversando com o novo Secretário de Educação

A entrevista que concedi ao Jornal Folha Dirigida, edição de 7 a 13 de outubro de 2010 no Caderno Educação, teve repercussão imediata. Fui acordado na sexta feira pela secretaria do sr. Wilson Risolia; o Secretário queria se avistar comigo imediatamente.
Nosso encontro ocorreu em seu gabinete, muito embora me desse a opção de ser num almoço ou na minha sala de trabalho na Universidade. Foi muito cordial e contou com a presença do Sr. Amaury Perlingeiro do Valle.
No curto espaço de tempo de nossa conversa me posicionei contra a gratificação por produtividade, chamando a atençao para outras demandas mais imediatas e mais eficientes, tais como plano de carreira, vale transporte, vale refeição, plano de saúde, carta de crédito imobiliário e melhoria das condições objetivas de trabalho.
Ficamos de ter outros encontros. A minha disposição de contribuir é grande e acredito poder trabalhar pela melhoria da educação fluminense desde que seja considerada como política pública estratégica e de estado.

A educação como um negócio

O GLOBO/RIO - 07 de outubro - Num discurso carregado com expressões de economia, o novo secretário estadual de Educação, Wilson Risolia , assumiu o cargo nesta quarta-feira, em substituição a Tereza Porto, reforçando a promessa do governador Sérgio Cabral de criar um plano de metas, com direito a bonificação para professores e diretores, até o início do próximo ano letivo. Sem formação na área de educação, Risolia reforçou o foco na gestão durante entrevista coletiva esta manhã: - Até por formação, tenho esse vício: penso em educação como um negócio.

Não faltava mais nada para a educação do Estado do Rio de Janeiro. A entrada de um economista na pasta da Educação era tudo o que se precisava. A vulgata economista já está preparada: plano de metas, bonificação, gestão gerencial, produtividade... A pedagogia que se lixe. Sair dos baixos patamares inferiores e vergonhosos do IDEB é uma questão gerencial. Antes era uma questão de informatização do sistema educacional com a ex-secretária Teresa Porto.

Quando será uma questão político-pedagógica?